Encontro-me perdido naquele segundo vago e vazio
Onde nada é o mais concreto que posso obter de mim mesmo
Espero sem sentido que mude o amargo e o frio
De todas as ruas onde me escondo sem qualquer pudor de ser feliz
Acordo em mim as saudades do que outrora sonhei
Quando sonhar ainda era plausível e o sonho quase credível
Memórias do tempo em que aprisionava no olhar um brilho incandescente
De quem crê em coisas que nunca serão coisas de gente
Agora apenas encaro as desprezíveis sobras do que fui
Com mágoa, rancor e todas aquelas coisas feias que nunca vi no meu mundo
Mas o meu mundo não existe e eu não sou dono de nada
Nem do segundo em que acreditei ser possível seguir outra estrada
By Darko
quarta-feira, 23 de julho de 2014
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