Importa-me que mates
Não me importa que vistas saias
Incomoda-me que roubes
Não me incomoda que te operes
Constrange-me que mintas
Não me constrange a tua verdade
Desola-me que ludibries
Apraz-me que te ames
Revolta-me que cobices
Encanta-me que dês
Devasta-me que obrigues
Edifica-me que partilhes
Assombra-me que julgues
Adormece-me que aceites
Rasga-me que abomines
Abraça-me, que aproveites
Interessa-me que te magoes
Não me interessa que me magoes
Arrepia-me que te cortem as asas
Mas também me dói que voes
Aperta-me que sejas egoísta
Alivia-me que compreendas o que desconheces
Imploro para que o mundo desista
De toda a moral e os seus reveses
By Darko
quinta-feira, 24 de julho de 2014
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