Martirizo-me por querer achar que não aprecio o mundo e a raça humana de forma expansiva, e ainda hoje pensei nisto, para concluir que os quero amar mais do que a maioria e sou dependente dessa entrega e dessa partilha.
Prefiro nadar na merda a viver uma vida de ausência interactiva.
No fundo sinto-me distante deles e orgulho-me, mas sem eles não me sinto coisa alguma. Portanto, talvez subestime o seu valor.
Não os sinto iguais a mim, mas são parte de mim e sem eles sou nada...como consequência desse altruísmo egoísta e necessidade de partilha crónica, concluo que sou francamente mais apaixonado pela raça humana que a maioria dos que me rodeiam. Por estúpido que pareça, tenho uma fé surda que sejam o que nos foi designado. Essa fé não reside neles, mas no que quero e acredito fazer por eles.
Embora tudo possa originar uma frustração desmedida, o processo somos nós.
Enriquece-nos e permite-nos crescer e sermos quem queremos e ambicionámos em consciência.
by Darko
sábado, 18 de janeiro de 2014
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