sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Paradigma

Escrevem-me cartas sem sentido
Oiço vozes e deambulo perdido
Sublimado em ruas de cor duvidosa
Resguardo a sombra da alma, receosa

Não comando quem me fez
De vez em quando porque talvez
Ora calo, Ora grito
Tu não ouves,eu repito

Que me queres? Sei lá eu
Virgem de valores e o mundo é meu
Vindo de fora com sede de ficar
Anunciando, o que eu quero é o teu lugar

Se tens medo volta atrás
Uma memória nem sempre satisfaz
Os dias são longos e sem sentido
Noites frias de amor bem-vindo

Larga tudo e chega-te aqui
O meu lugar desenha-se perto de ti
Não te quero e recuo no depois
Só me faz sempre sentido nós os dois

by Darko

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